terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Conto: Anya Sem Saída?



Era uma tarde dessas de verão, gostosas e quentes, perfeitas para um clube ou para o que Anya mais gostava: praia.  Mas a grana era curta, ficaria para uma próxima oportunidade.
Telefone toca
- Amiga ta fazendo o que?
Em casa, lendo.
- Aff! Sai um pouco de casa, se liberta, sua vida e trabalho, casa, livros e o Juan. Precisa sair mais, que tal passar aqui em casa? Pelo menos assim poderemos pôr o papo em dia, só falo com você pelo telefone, quero te ver!
Ok Tati. - Anya desliga o telefone.
Tati era uma velha amiga de escola, Anya sempre gostou de cultivar suas verdadeiras amizades, mais a correria do dia-a-dia e sua quase obsessão em Juan possui-la, estavam ocupando tudo.
Isso mesmo. Dois anos se passaram desde o primeiro beijo e Juan e Anya ainda não tiveram nada mais do que beijos quentes, chupadas feitas somente por ela e só. Ela não estava mais suportando isso.
Com o passar do tempo aquela tímida garota foi perdendo espaço para uma nova, mas extrovertida, corajosa, sexy, enfim, mais mulher.
Todos a desejavam, tentavam se aproximar de qualquer maneira, mais ela permanecia cega, alheia a tudo e todos, mais ainda assim Anya exalava mesmo que sem notar muita sensualidade.
Oi!!!!! Até que enfim, achei que não viria Anya.
Desculpe estava terminando o capítulo do livro, odeio parar no meio.
Aff! Que saco Juan! O que você veio fazer aqui? Você não pode ver a Anya passar que vem logo atrapalhar? E sua esposa?
Sei lá, deve estar por ai, que tal mudarmos de assunto?
Olá Anya, como vai? Tudo em paz?
Sim...responde ela sem jeito, mais completamente excitada só de ouvir a voz dele próximo ao seu ouvido.
Venham vamos assistir a um filme e Juan já que está aqui, você faz a pipoca enquanto eu e Anya fofocamos, por que nós merecemos.
Tudo bem. Sai Juan com um sorriso maroto piscando para Anya, ela adorava isso.
E ai amiga me conta as novidades, como você está, sumiu, mais pela sua cara está ótima, linda, mais bonita do que nunca!
Sei o nome disso…não me esconda nada!
Então, como foi depois de tanto tempo está na cama com um homem?
Apesar de achar errado você permitir essa situação, sou sua amiga portanto conta logo.
Não rolou...Tati, ainda.
Como????
Não acredito Anya! São dois anos, o que diabos está faltando?
Não sei! Acho que oportunidade.
Com o tempo perdi a vergonha, passei a mostrar meus desejos, vontades, chamo ele, me dou, mais Juan e um homem muito ocupado, nunca pode, nossos horários nunca se encontram e isso me frustra demais, apesar de compreender.
Entender Anya? Entender o que? O que tem para entender?
Você passa dois anos completamente a mercê de um cara que não faz o nenhum esforço de ir para cama com você?
E você já com 27 anos e o tic tac batendo a sua porta, está fazendo papel de idiota para um imbecil desse?
A tá. Se for isso, então eu entendi.
Só não entendi porque você está permitindo isso. Você quer ir para cama com esse homem ou não?
Claro que sim…mais...
Não tem meio mais, Anya levante-se agora mesmo desse sofá e vá resolver este problema. E não volte aqui sem está no mínimo extasiada, entendeu?
Juan!!! Vou aqui comprar algo e já volto, comportem-se meninos e piscando o olho para Anya, Tati saiu porta a fora sem hora para voltar.
Juan já acabara a pipoca e logo em seguida, veio sentar-se ao lado de Anya.
Anya vestia uma saia azul de renda no meio das coxas, grossas, bronzeadas e com os pelos tingidos de loiro, sua blusa era preta, sem alça, colada no corpo desenhando bem os seus seios e um decote de atrair qualquer olhar. Era sem dúvida, uma linda mulher.
Juan era louco por Anya, não conseguia ficar longe dela, a desejava muito, mais sentia como se não tivesse o direito a isso. Não pelo fato de ser casado já que isso nada mais foi que uma atitude imatura e precipitada e agora ele não conseguia sair disso, não queria magoar a sua esposa.
O fato e que apesar da sensualidade natural gritante de Anya ser explícita, havia uma coisa que gritava muito mais: a sua inocência.
Juan sabia que Anya não era como as outras e era isso que a tornava tão especial para ele, achava que não poderia perder isso.
Ele vivia num eterno conflito, possui-la ou não?
Ele a torturava com essa indecisão e nem ao menos se dava conta disso.
Mais Anya não suportava mais esperar e dessa vez ela deu o primeiro passo.
Começou a pegar a pipoca e colocar na boca, chupando sensualmente o dedo e olhando para ele. Juan colocou seu órgão para fora e ela não hesitou em colocá-lo na boca, foi como uma criança que acabara de ganhar um delicioso pirulito.
Depois sentou no colo dele e começou a beijá-lo enquanto Juan desenhava cada parte de seu corpo e ao mesmo tempo sussurrando: fica quieta.
E dizendo não ela desceu a blusa deixando os seios a mostra, lindos, com um magnifico sinal, uma manchinha bem ao lado do mamilo.
Juan contornava encantado essa mancha, meu Deus você e linda, linda.
Ambos subiram para laje, no caminho Juan viu algo que o fez sentir vontade de brincar. Anya sempre amou esse seu lado criativo.
Enquanto subia Anya parou assustada com uma pequena pancada na sua mão direita ao olhar: Juan tinha posto uma algema nela e prendido nele.
Era uma daqueles artigos de sexy Shop ela reconheceu na hora pelas plumas e também pelo fato de vender esses artefatos, quantas vezes desejou usá-las?  Seu sonho parecia se tornar realidade.
Ambos caíram no chão sem se importar com a poeira, com o risco de Tati voltar, nada. Juan começou a chupar os seios de Anya de maneira faminta e foi descendo e começou a puxar sua calcinha com a boca porém a algema impediu de ir muito longe e Anya o ajudou a tirar.
Ela estava completamente enlouquecida já se extasiando antes mesmo dele lhe penetrar, quão era o seu desejo por esse homem.
Juan beijava, lambia, mordia, bebia seu líquido de maneira intensa e ao mesmo tempo carinhosa e sem pressa. Como desejava aquela mulher desde o primeiro dia em que a vira, como lutou contra esse momento e como foi se rendendo a ele aos poucos não queria que aquele momento acabasse.
De repente gritos: - Juan!!!! Juan!!!!
Abra aqui, sei que está ai, viram quando você entrou na casa de minha tia!!!!  Juan!!!!!! - Gritava sua esposa.
Anya e Juan levaram alguns minutos para perceber o que e quem estava la fora, estavam em preliminares intensas já prestes a tao desejada penetração, Anya queria demais senti-o dentro dela em um vai e vem infinito. Mais quem sabe da próxima vez?
Quando se deram conta dos gritos se assustaram, mas antes de Juan tirar as algemas e se recompor, ainda roçou o seu órgão no de Anya repetidas vezes passando pelo seu clitóris a fazendo gozar mais uma vez e passou a sua língua a fim de sentir um último gosto e a beijou apertando-o contra si intensamente.
Ao ir retirar as algemas, uma surpresa: ambas estavam travadas.
E começou-se então uma corrida desesperada para se libertarem: faca, e a mulher gritando lá fora, misse, e a mulher gritando lá fora, chave de fenda, e a mulher gritando e batendo com imensa força no portão lá fora, e os dois riam e choravam ao mesmo tempo, se beijavam e partiam para uma nova tentativa de retirar as malditas algemas.
Manteiga, escorregadio porem não funciona, martelo, dolorido demais...e a mulher continuava a gritar.
Até que Anya observou que era apenas um pino fora do lugar, pegou um palito de fósforos, colocou sobre o pino conseguindo assim destravar as algemas abrindo-as.
Para suas totais sortes, Tati chegará e estava nesse momento esbravejando com a esposa de Juan o escândalo feito na sua porta.

O que dera tempo suficiente para ambos se recomporem, pularem a laje da vizinha.

Lindaiá Campos

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